domingo, 24 de novembro de 2013

Quer ser um Gogo Boy? A diferença entre: Poder, Ser e star!



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Atualmente vivemos a “era da saúde”, uma grande parcela dos jovens reservam várias horas de seus dias definindo seus corpos com dois principais intuitos: ou  para servirem de referenciais para essa dita “geração saúde” ou pelo simples ato de mostrar esses físicos esculpidos à perfeição mostrando o quanto de dedicação e esforço dispenderam para isso.

Mesmo assim, partes desses jovens têm como finalidade principal todo esse empenho para exibirem seus “corpos de Adônis” em clubes noturnos em troca de fama, sucesso e muito dinheiro e aí é que jaz a grande questão: um corpo malhado é suficiente para que isso aconteça ou também é necessário acrescer aos músculos o talento? A resposta quase sempre é que não basta somente um corpo bonito, a ele, é preciso que a pessoa que se dispõe a ser um gogo boy, um dançarino ou um modelo de eventos possua principalmente o talento para exercer essas tão diferenciadas profissões.
Outros quatro questionamentos essenciais são também igualmente pertinentes:

1. “Sou um bom dançarino?”

2. “Comprometo-me de verdade com meu físico e com minha saúde ou dispendo todo o meu tempo com o único intuito de ficar “bombado”?”

3. “Quando olho-me no espelho, vejo alguém com real vocação para as carreiras mencionadas ou intimamente só quero me auto provar a mim mesmo e aos outros narcisisticamente sem levar a sério a profissão?”

4. “Como está meu psicológico? Tenho realmente a garra e coragem de me exibir para milhares de pessoas ao tempo que acontecem a admiração e a crítica contínuas e simultaneamente?”

As respostas estão interligadas e normalmente são:

Sim, é preciso ser um bom dançarino porque essa é a função principal para o sucesso daqueles que se propõe a essas carreiras, é através do domínio da expressão corporal que exalamos a sensualidade e o desejo que os contratantes esperam dos profissionais para seus clientes.
Além disso, é preciso comprometimento sério com a própria saúde porque as carreiras demandam muito do físico já que normalmente os dançarinos ficam de 4 a 6 horas dançando sem cessar, além dos atributos estéticos do corpo malhado, é preciso preparação física e nutricional adequada para que essa carga horária em horários alternativos não acarrete qualquer prejuízo à pessoa que se dispuser a fazer dessa uma carreira, suportando da melhor forma essa rotina.
 A autocrítica também é bastante esperada desses profissionais, sendo o físico seu “instrumento de trabalho” e esperando as pessoas a perfeição estética em todos os sentidos dos dançarinos, é preciso realmente uma autoanálise minuciosa para constatar se realmente os requisitos esperados são um fato concreto ou apenas uma ilusão.

E finalmente e mais importante, a mente, essa que precisa estar muito bem estabilizada para saber encarar tanto a admiração e desejo como também a crítica dos milhares de admiradores que são conquistados em decorrência dessa profissão.
Respondidos esses questionamentos de forma afirmativa, agrega-se o principal e cabal elemento que os arremata: profissionalismo.

É preciso que a pessoa que se dedica a dança nos clubes seja extremamente profissional, sejam homens e mulheres, é preciso saber que esse é um trabalho como outro qualquer, espera-se pontualidade, simpatia, respeito ao contrato e ao contratante, disponibilidade e real talento para a rotina que se demanda, a sensualidade esperada é apenas o resultado final e não se pode confundi-la com vulgaridade jamais!

Infelizmente, em tempos recentes, a profissão se desvirtuou do seu real intuito devido aos maus-profissionais, se é que se podem chamar até mesmo de profissionais, que não tinham o viés artístico para exercê-la e cujo principal intuito não era a dança em si e sim os programas decorrentes dessas exibições, fazendo com que aqueles que realmente tinham real vocação para a carreira ficassem malvistos e fossem mal valorizados no panorama geral desse "mercado da sensualidade", isso atual e felizmente está mudando, aqueles que não estão adequados à carreira tem somente seus “15 minutos de fama” e logo são postos de lado, perdurando e sendo reconhecidos somente aqueles que realmente têm talento artístico para tal, esses que respeitam sua profissão e fazem-se respeitar principalmente. É preciso consciência que não se espera somente a habilidade da dança em si, mas também o aprimoramento contínuo, o saber lidar com a fama e com o assédio, o comprometimento com os próprios valores pessoais para que as coisas fluam naturalmente trazendo somente benefícios e não o contrário.


As pessoas têm livre-arbítrio para fazerem o que quiserem com seus corpos, mas devem lembrar que nem todos partilham dos mesmos valores e ideais, como diz o clichê bastante conveniente para a presente discussão: “para cada ação, há uma reação”, então e por isso, é preciso sempre priorizar as boas ações para obtenção das melhores reações, esse é um dos segredos do real sucesso, o mercado dos dançarinos precisa se pautar pela concorrência leal e não desleal, somente despontam e permanecem junto ao sucesso aqueles que se respeitam a si próprios e aos outros e sabem das consequências boas e más que se esperam dessa profissão, aqueles que escolhem desempenhar essa profissão como arte continuamente tem uma carreira brilhante pela frente e são reconhecidos como reais profissionais da sensualidade despertando em todos somente admiração e desejo, atributos esses que são e sempre serão os principais objetivos dessa tão sublime arte.

Texto: Augusto de Paula
Correção: Rafael Safiotti